sexta-feira, 2 de julho de 2010

Chanson D'Automne - David de Souza


Ana Leonor Pereira - soprano
António Ferreira - piano
(do CD "Tout près de mon coeur")

Mazurka - David de Souza


Pedro Neves - violoncelo
António Ferreira - piano
(do CD "Tout près de mon coeur")

Lied - David de Souza


Pedro Neves - violoncelo
António Ferreira - piano
(do CD "Tout près de mon coeur")

Il Passato - David de Souza


Ana Leonor Pereira - soprano
António Ferreira - piano
(do CD "Tout près de mon coeur")

A Fiandeira - David de Souza


Ana Leonor Pereira - soprano

António Ferreira - piano
(do CD "Tout près de mon coeur")

David de Souza (1880-1918)

David de Souza (1880-1918)

David de Souza (1880-1918) - Biografia

Nascido a 6 de Maio de 1880 na Figueira da Foz, David de Souza, violoncelista, maestro e compositor, realizou os seus estudos musicais no Conservatório Nacional, instituição onde frequentou a classe de violoncelo de Eduardo Wagner e de Cunha e Silva e a de teoria musical de Freitas Gazul.

Em 1904, como bolseiro do estado português, David de Souza parte para Leipzig, onde vai estudar com um dos mais famosos violoncelistas da época: Julius Klengel.

De regresso a Portugal, o nosso jovem músico estreia-se como chefe de orquestra em 1913 num concerto realizado no Teatro Nacional D. Maria. Pouco depois é contratado para Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa, formada nessa altura e instalada no Politiema.

Com temperamento fogoso, dotes histriónicos e grande poder de comunicação com o público, David de Souza conquistou vários admiradores. Do seu vasto reportório destacam-se as inúmeras obras modernas que interpretou pela primeira vez em Portugal, como por exemplo: a 2ª Sinfonia de Vincent D’Indy, as “Valsas Nobres e Sentimentais” de Maurice Ravel ou o Poema Sinfónico de Luís de Freitas Branco “Depois de uma leitura de Antero de Quental”. Apaixonado pela música russa, revelou igualmente ao público português, inúmeras obras de compositores daquele país.

Em 1916 David de Souza é nomeado professor de violoncelo e de orquestra do Conservatório Nacional, mantendo paralelamente o cargo de Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Na sua obra, eminentemente nacionalista, figuram composições para piano solo, canto e piano, violino e piano e para violoncelo e piano, para além de um bom número de obras para grande orquestra de onde se destacam a “Rapsódia Eslava” e o Poema Sinfónico “Babilónia”, David de Souza deixou-nos ainda uma ópera que continua inédita: “Inês de Castro.”

David de Souza faleceu a 3 de Outubro de 1918 na Figueira da Foz, vítima de febre pneumónica.

David de Souza (1880-1918)